31 agosto 2020


ESCOLA JOSÉ CONTI

Disciplina: História          Professor: Rafael           Data: 31/08 a 11/09

 Realizar atividade no caderno. Se possível enviar por e-mail: 

profrafa2020@gmail.com ou no whatsapp da escola.

Habilidades: (EF07HI18*) (EF07HI12)

Aluno:                                                                     Turma: 7ºA, B e C

Como fazer: Atividade da apostila página 37 e 38.

- Ler os textos, copiar as questões no caderno e responder.

 FONTE 1

“Um dia, na véspera do dia de São Francisco, se queixou um feitor do Engenho dos Erasmos em São Vicente que não tinha vida sem uma gota de vinho, e que havia mais de um ano que não vinha navio do reino, e que tão logo acabasse o pouco vinho que tinha, logo morreria. Respondeu-lhe o Padre com desdém: Não se desgaste porque o dia de São Francisco ainda não é passado. E, no dia de São Francisco, chegou um navio do reino, que viera endereçado ao feitor. Todos os que estavam no Engenho notaram a coincidência e disseram que o Padre tinha o espírito de Deus nos atos de sua vida e de seus costumes, pois conforme outras coisas que já o haviam visto dizer e fazer, sempre eram verdadeiras, razão pela qual tinha a reputação de santidade e essa era reconhecida por todas as pessoas que conheciam suas ações”.

Cartas Inéditas do Padre José de Anchieta, copiadas do Archivo da Companhia de Jesus. in MELLO, José Alexandre Teixeira de. Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro. 1900. vol. XIX, p. 31. Disponível em: Acesso em: 3 fev.2020.

 FONTE 2

“Os índios Tupi, como os Tupinambá, empregavam práticas agrícolas tradicionais. Diante das necessidades da nascente cultura da cana-de-açúcar, implantada para acelerar o desenvolvimento econômico do território brasileiro, os colonos começaram a adotar o uso da mão-de-obra indígena escrava (Schwartz, 1988). Houve o declínio do escambo, pois as exigências cada vez maiores tanto dos índios como dos portugueses saturaram e inviabilizaram esse mercado. Por outro lado, colonos e exploradores, precisavam cada vez mais do braço indígena para tocar os engenhos de cana-de-açúcar. Entretanto, não notaram que entre os índios do litoral do nordeste cabiam às mulheres os trabalhos de agricultura. Os índios, ao serem escravizados e levados para os engenhos, não suportavam o trabalho e, sempre que podiam, fugiam dos canaviais”.

A Presença Indígena na Formação do Brasil / João Pacheco de Oliveira e Carlos Augusto da Rocha Freire – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.p.39. Disponível em: Acesso em: 04 jan.2020

 

QUESTÕES

a) Qual o nome do autor da fonte 1? Para que servia esse tipo de documento?

b) Por que o feitor do Engenho, na fonte 1, deveria esperar a chegada do vinho em um navio do reino (Portugal)? Por que o vinho não poderia ser produzido no Brasil?

c) Na fonte 1, a que local se refere a fonte? Que atividade econômica ocorria ali? O que era produzido no engenho? Justifique.

d) Sobre a fonte 2, quem escreveu e em que ano?

e) De acordo com a fonte 2, os colonos e exploradores tentaram subjugar qual grupo étnico?

f) Analisando a fonte 2, qual o argumento apresentado pelo autor para justificar as fugas dos escravizados? Você concorda com esta justificativa?

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