17 junho 2020

PROFª ELISANDRA - ROTEIRO DE ATIVIDADES - DE 12/05/2020 A 25/05/2020


ROTEIRO DE ATIVIDADES PARA OS ALUNOS


 ANO LETIVO 2020 – 1º BIMESTRE

NOME DA UNIDADE ESCOLAR: EE José Conti

ANO/SÉRIE: 3ºC Ensino Médio

Nº DE AULAS PREVISTAS: 01 aula semanal

TEMPO PREVISTO: de 12/05/2020 a 25/05/2020

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:

Identificar e descrever os principais elementos que configuram o conceito de ordem mundial, considerando questões geopolíticas, econômicas e culturais.

 

ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS:

Para iniciar o assunto “O conflito Norte e Sul – desenvolvimento sustentável” tema 2 do Caderno do Aluno 3º Ensino Médio, o aluno fará a leitura interpretação dos textos “Protocolo de Quioto” e “Acordo de Paris” aos quais estão relacionadas quatro questões reflexivas para que o entendimento do mesmo seja avaliado.

 

INSTRUMENTOS PARA VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

- O aluno será avaliado mediante à devolutiva das atividades propostas.

- Meus contatos para envio de dúvidas, perguntas e atividades são: elisandrahm@gmail.com, elisandrah@prof.educacao.sp.gov.br 

 



Atividade 2 - O conflito Norte e Sul – desenvolvimento sustentável

Protocolo de Quioto


Protocolo de Quioto constitui um tratado complementar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, definindo metas de redução de emissões para os países desenvolvidos e os que, à época, apresentavam economia em transição para o capitalismo, considerados os responsáveis históricos pela mudança atual do clima.

Criado em 1997, o Protocolo entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, logo após o atendimento às condições que exigiam a ratificação por, no mínimo, 55% do total de países-membros da Convenção e que fossem responsáveis por, pelo menos, 55% do total das emissões de 1990.

Durante o primeiro período de compromisso, entre 2008-2012, 37 países industrializados e a Comunidade Europeia comprometeram-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) para uma média de 5% em relação aos níveis de 1990. No segundo período de compromisso, as Partes se comprometeram a reduzir as emissões de GEE em pelo menos 18% abaixo dos níveis de 1990 no período de oito anos, entre 2013-2020. Cada país negociou a sua própria meta de redução de emissões em função da sua visão sobre a capacidade de atingi-la no período considerado.

O Brasil ratificou o documento em 23 de agosto de 2002, tendo sua aprovação interna se dado por meio do 
Decreto Legislativo nº 144 de 2002. Entre os principais emissores de gases de efeito estufa, somente os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo. No entanto, continuaram com responsabilidades e obrigações definidas pela Convenção.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 

De forma a auxiliar os países desenvolvidos e os de economia em transição para o capitalismo – conhecidos tecnicamente como Países Anexo I - a cumprirem suas metas de redução ou limitação de emissões, o Protocolo de Quioto contemplou três mecanismos de flexibilização: Comércio de Emissões, Implementação Conjunta e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Esse último é o único a permitir a participação dos países em desenvolvimento – chamados tecnicamente de Partes não-Anexo I.

Por meio do MDL, um país desenvolvido ou de economia em transição para o capitalismo pode comprar “créditos de carbono”, denominados “reduções certificadas de emissões” (RCEs) resultantes de atividades de projeto desenvolvidas em qualquer país em desenvolvimento que tenha ratificado o Protocolo. Isso é possível desde que o governo do país onde ocorrem os projetos concorde que a atividade de projeto é voluntária e contribui para o desenvolvimento sustentável nacional.

Na perspectiva do funcionamento do mecanismo, o proponente deve elaborar, inicialmente, um documento de concepção do projeto, aplicando uma metodologia previamente aprovada pelo Comitê Executivo do MDL para definição de linha de base e monitoramento.

Após a elaboração do documento, o projeto precisa ser validado por uma Entidade Operacional Designada (EOD) e aprovado pela Autoridade Nacional Designada (AND), que, no Brasil, é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC), criada pelo Decreto Presidencial de 7 de julho de 1999, tem por finalidade articular as ações de governo decorrentes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e seus instrumentos subsidiários de que o Brasil vier a ser parte.

Uma vez aprovados e validados, os projetos são submetidos ao Conselho Executivo da UNFCCC para registro. Inicia-se, então, o monitoramento e a verificação das reduções de emissões do gás de efeito estufa pertinentes ao projeto, para, finalmente, serem emitidas as Reduções Certificadas de Emissões (RCEs).

Disponível em: <https://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/proto colo-de-quioto.html>.

 

Acordo de Paris

Lana Magalhães
Professora de Biologia

Acordo de Paris é um compromisso internacional discutido entre 195 países com o objetivo de minimizar as consequências do aquecimento global. Ele foi adotado durante a Conferência das Partes - COP 21, em Paris, no ano de 2015.


Líderes mundiais aprovam o Acordo de Paris

 

Acordo de Paris: situação atual

O mais recente tratado internacional é o Acordo de Paris, adotado em 2015, durante a 21ª Conferência das Partes ocorreu, em Paris.

O acordo de Paris tem como objetivo fortalecer a resposta global à ameaça das mudanças climáticas. Ele foi aprovado pelos 195 países participantes que se comprometeram em reduzir emissões de gases de efeito estufa.

Isso se resume em manter a temperatura média da Terra abaixo de 2 °C, acima dos níveis pré-industriais. Além de esforços para limitar o aumento da temperatura até 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.

Os países desenvolvidos também se comprometeram a conceder benefícios financeiros aos países mais pobres, de modo que possam enfrentar as mudanças climáticas.

Porém, para que comece a vigorar precisa da ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de gases de efeito estufa.

O Brasil concluiu sua ratificação ao Acordo de Paris em 12 de setembro de 2016.

Em documento encaminhado à ONU, as metas brasileiras são:

·         Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025.

·         Em sucessão, reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030.

O mais recente acontecimento sobre o Acordo de Paris foi a saída dos Estados Unidos, anunciada em junho de 2017. Essa notícia foi recebida com bastante preocupação, pois os Estados Unidos é um dos maiores poluidores do planeta.

Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/acordo-de-paris/>.


Pesquisar nos textos dados e na internet:

• O histórico do Protocolo de Quioto e os seus desdobramentos ao longo de sua existência.

• O Acordo de Paris, suas origens e perspectivas.

Após realizar a pesquisa, responda as questões:

1) 01) Todos os países aderiram ao Protocolo de Quioto? Qual não aderiu? E quais as consequências desse ato para o meio ambiente?

2)  02) O que é o Acordo de Paris e qual o seu objetivo?

3)  03) Quais são os compromissos que o Brasil assumiu no Acordo de Paris?

4) 04) Faça uma análise das charges abaixo e construa uma pequena reflexão sobre o seu entendimento. (6 linhas)




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